Nada não...

Dias atrás, eu notei alguém com o semblante bem triste! Quando cheguei perto, notei que essa pessoa estava chorando. Minha reação imediata foi perguntar a essa pessoa o que estava acontecendo? A resposta foi: NADA NÃO!
Mesmo que visivelmente a pessoa estava abatida, triste e até chorando, havia um bloqueio, uma resistência em não querer se abrir!
Estamos vivendo em dias, em que as pessoas estão ilhadas! Todo mundo sofrendo, sem ter com quem falar! Todo mundo com medo de se abrir... medo de se expor!
Esse mal acomete muitos até dentro da Igreja! Ministerialmente falando, o cenário é ainda pior! Ninguém se abre com ninguém! Ninguém quer mostrar seus sofrimentos, suas tristezas ou até fracassos!
Eu desconfio, de que um dos grandes causadores desse comportamento, é o medo que temos de alguém descobrir que não somos “super-homens”, ou pior que isso, é não nos abrir, pois não confiamos em ninguém em nossa volta! Aquele sentimento de que “todos” querem o meu mal e que ninguém se preocupa comigo (sentimento de “patinho feio”).
O triste de tudo isso, é que o resultado final dessa situação toda, é o aumento de depressão, amargura, tristezas e até o pior que seria o suicídio! Pessoas que guardam dores, mágoas e tristezas, são 50% mais prováveis a terem problemas cardíacos e mentais! São pessoas inseguras, desconfiadas, ciumentas e fermentadores!
A SOLUÇÃO DE TUDO SERIA: OUVIR MAIS E FALAR MAIS! Sermos mais sinceros com o nosso próximo! Amar mais, se preocupar mais! Não carregue suas dores sozinho! Abra-se mais! Confie mais nas pessoas... Mesmo que em algum momento, você tenha sido traído por algo ou alguém... não deixe de confiar! Não se cale, não se feche, não se retraia... 
Falar cura muita coisa!

Pense nisso...
RCL

*** Como líder eu preciso praticar mais isso! Tanto na questão de falar mais, como ouvir mais! Eu também tenho os meus medos e anseios e eu também preciso de amigos e irmãos! Por outro lado, não posso esquecer que esse vai e vem, é uma mão de “duas vias”! Eu também tenho que me compadecer mais da dor alheia.

Robert Lambeth

Sou casado com Rosangela, tenho três filhas, moro em Campinas - SP, onde atuo como Pastor e Bispo

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